Olho para a página de post e é nesse momento que me fogem as palavras que quero escrever. Fogem sem que as consiga segurar, ouvindo-se um escasso eco de uma ideia já perdida. Escrever tem sido uma forma de enfraquecer os efeitos das desilusões que por mim têm passado. Não por escrever o que penso, mas sim por pensar as coisas que escrevo. Ao dactilografar quebra-se o silêncio numa sala onde pairam pesadas dúvidas, tão pesadas que se de outro modo tocassem o chão, poderia aí estender-se uma fissura entre madeiras e cimento, fissura, essa, talvez comparável à que se estende pelo coração.
Todos temos dias assim não te preocupes :)
ResponderEliminarBeijinho*
minha querida, não te preocupes, acontece, mas espero que passe (:
ResponderEliminartenho sentido o mesmo, mas no meu caso nos ultimos 2 anos prai as palavras raramente chegam. as vezes chegam mas em situacoes que nao posso escrever, ou pq tou prestes a adormecer, ou estou no aviao, ou no comboio
ResponderEliminarquando menos esperares as palavras vao fluir e vao-te ajudar novamente :)
Força Rafaela. É o que te posso desejar.
ResponderEliminarAinda assim, estas saíram-te lindamente, das teclas e do coração para o post.
ResponderEliminarComo eu te compreendo...
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