No tempo em que não tínhamos idade, as amizades floresciam das brincadeiras. Demoradas tardes eram passadas entre corridas e rodopios no meio da rua. Gargalhadas esvoaçantes convidavam a partilha da alegria. Do nosso novo amigo podíamos apenas saber o nome, mas era nosso amigo e ficávamos felizes por termos aprendido um novo jogo.
Depois crescemos, percebemos que o mundo não é cor-de-rosa e a primavera é um sonho. Podemos encontrar flores de todas as cores, podemos ser feridos pelos seus espinhos. Queremos caminhar acompanhados pela segurança de podermos confiar, mas um dia mudamos a direção do nosso olhar e surge uma frustração difícil de diluir. Tarde ou cedo saramos a ferida. Julgamos que criámos defesas suficientes para não nos magoarmos novamente. Contudo, estaremos sempre vulneráveis em cada fria manhã que desperta para um dia que se previa quente.
até ao último dia, o mais frio
ResponderEliminarsério? eu foi mesmo mais ao contrário, tive que andar a angariar amigos que quisessem ir comigo (um deles até se deixou dormir LOL) ahah
ResponderEliminargostei muito do teu blog, estou a seguir! Vê o meu ;)
Não podias estar mais certa. Quem me dera voltar a esses tempos... Parecia tudo tão mais fácil!
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