terça-feira, 16 de julho de 2013

A vida é fugaz


diz aquele que corre sem parar até ao destino que lhe compete.
Com o passar do tempo, vais aprender que não há super-heróis. Que todos falhamos. E que nem sempre aqueles que precisas irão estar lá para ti no momento oportuno. Se são verdadeiros, não se terão esquecido. Ainda assim, a crua realidade diz que não podes esperar que eles te amparem a queda. Tens de ter a coragem de te levantares. Tens de ser tu a sarar as tuas próprias feridas e a quebrar o orgulho que te enchia o peito. Vais ser capaz de olhar novamente em frente e ver que não estás sozinho. Como te disse: não há super-heróis.
O relógio marca o passo: dias de jogo são vitórias, derrotas, ansias de ganhar, medos de falhar. Aprendi que neste jogo, a vida, não devemos ter medo de perder, mas sim de ganhar. Perder culminaria em ações minimamente satisfatórias para a condição humana se o posto da aparência não tivesse um lugar tão sumamente importante na vida do pobre mamífero ereto: aprendemos e respeitamos. Ganhar, pelo contrário, acende a chama do sucesso que se apaga quando outros se esquecem dela.
Mas apesar de tudo, quero lembrar-te que estás aqui para ser feliz. Que a vida vale a pena e que não é por ficares aquém do topo da montanha que não és merecedor do melhor que podemos ter: carinho e compreensão. Quero dizer-te que vais encontrar muitas pedras pelo caminho, e que deves manter a mente aberta sem ter de decidir logo as que valem ou não a pena manter, pois podes-te arrepender de ter deitado algumas delas fora.
Quero também que saibas que mesmo estando um pouco mais longe ainda aqui estou e sempre estarei quando precisares. Já sabes que tenho problemas em esquecer-me dos momentos importantes da minha vida. Se passar por ti daqui a uns anos, posso até nem te reconhecer, mas ainda me vou lembrar do som do teu riso.


A vida é feitas de opções. Não há opções perfeitas.

5 comentários:

  1. How beautiful. Mas não concordo.
    Eu acho que há pessoas que podem e que fazem questão de nos ajudar a curar as nossas feridas.
    E também gosto de pelo menos tentar ajudá-las a curarem as delas.
    Qual é o problema disso?
    Chama-se amor, no sentido lato do termo*

    Opções não são aquelas que gritamos aos sete ventos, são as que trazemos cá dentro. As que tomamos todos os dias, ainda que não digamos a ninguém. Ou especialmente essas :)

    bj

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  2. R: Kate, na minha opinião a vitória resume-se ao facto de sermos capazes nós próprios (e essencialmente por nós próprios) de lidar com as afrontas. nao discordo que a ajuda das outras pessoas seja importante, mas acho que, e pelo menos acontece comigo, só depois de começar a "curar as feridas" com força de vontade que venha de mim é que estou, de alguma forma, mais disposta a atender ao apoio que os outros me possam dar.
    *beijinho

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  3. Claro, compreendo o que dizes. Tem que partir de nós. O que eu queria dizer é que não tem que ser uma luta a solo. Eu já tentei ir por aí e hoje acho que foi o maior erro que cometi.

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  4. eu já tinha feito isso de ler posts antigos e aé tinha apagado alguns de que já não interessavam a ninguém mas já dessa vez fiquei chocada com o que estava escrito, e desta vez acho que ainda fiquei mais chocada, por isso é que eu digo que não sou eu que escrevo os textos, só pode ser outra pessoa que vem aqui ás escondidas e os escreve :$

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  5. eu acho que somos nós que fazemos a nossa própria felicidade!

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;D