segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O poeta é um fingidor Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. Se fosse eu a escrever isto chamavam-me doida, mas como foi um tal Fernando Pessoa já é sim senhor, grande poeta. – Divagações de quem estuda português…

Em tempo de decisões

Estando no 12º ano, ninguém pode ter 100% de certezas quanto ao que se vai seguir. Há ainda demasiadas barreiras a ultrapassar e outras tantas coisas que nos cortam as bases.  Mas, mesmo assim, custa-me a perceber os meus amigos que não têm a mínima ideia de futuro. Ainda paro muitas vezes para pensar no que realmente quero, acho que faz parte da confirmação. Ou não?

BOA SEMANA


domingo, 29 de janeiro de 2012


50 seguidores muito fofinhos!

Já em 1872!!

Nós estamos num estado comparável, correlativo à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesmo abaixamento dos caracteres, mesma ladroagem pública, mesma agiotagem, mesma decadência de espírito, mesma administração grotesca de desleixo e de confusão. Nos livros estrangeiros, nas revistas, quando se quer falar de um país católico e que pela sua decadência progressiva poderá vir a ser riscado do mapa – citam-se ao par a Grécia e Portugal. Somente nós não temos como a Grécia uma história gloriosa, a honra de ter criado uma religião, uma literatura de modelo universal e o museu humano da beleza da arte. 

Eça de Queirós, in 'Farpas (1872)'      

sábado, 28 de janeiro de 2012

A disputa do serão


Carrega Benfica!
 Vozes lindas!

Primavera que foste



No tempo em que não tínhamos idade, as amizades floresciam das brincadeiras. Demoradas tardes eram passadas entre corridas e rodopios no meio da rua. Gargalhadas esvoaçantes convidavam a partilha da alegria. Do nosso novo amigo podíamos apenas saber o nome, mas era nosso amigo e ficávamos felizes por termos aprendido um novo jogo.
Depois crescemos, percebemos que o mundo não é cor-de-rosa e a primavera é um sonho. Podemos encontrar flores de todas as cores, podemos ser feridos pelos seus espinhos. Queremos caminhar acompanhados pela segurança de podermos confiar, mas um dia mudamos a direção do nosso olhar e surge uma frustração difícil de diluir. Tarde ou cedo saramos a ferida. Julgamos que criámos defesas suficientes para não nos magoarmos novamente. Contudo, estaremos sempre vulneráveis em cada fria manhã que desperta para um dia que se previa quente.


Julga-se um problema resolvido e surgem logo mais a partir da resolução. 

domingo, 22 de janeiro de 2012

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Vestido, o dilema

Faltam dois meses para o baile de finalistas, ou seja, está mesmo na altura de ter o vestido escolhido. Mas aqui a dona do blog ainda não se decidiu …é muito esquisita, ou pela cor, ou por outro pormenor qualquer. Deixo-vos algumas ideias.






This is it!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Espetros de Coragem

Sabem uma coisa que eu gosto mesmo em ter um blog? Poder ler e reler bons textos pela blogosfera e ser presenteada com textos escritos pelos amigos! A partir de hoje também o André Branquinho faz parte do 'Lugar Comum' :)  Bela surpresa. Vale a pena ler o poema que se segue. Deixo algumas pistas: violência doméstica, a fuga, a perseguição, o regresso, as consequências, a coragem (ou a falta dela). Ele passou-me a batata quente para as mãos, pediu-me que escolhesse o nome para o poema. Espero que não se importe.


A porta fechou-se,
O coração também,
Dentro havia nada
E nada queria com ninguém.

Deixava a chama eterna,
Que tanto calor lhe deu
Mas fugia da inútil dor
Que ninguém lhe prometeu

Arrastava pela rua,
Escura e Gelada,
A agonia que carregava
Que não a deixava mais amar

A cada passo, sabia:
Voltar era morrer,
Cair nas garras do animal,
Que por ira a punha a sofrer

Sob o olhar da Lua,
Atreveu-se a lacrimejar,
Não da dor que deixara,
Mas da solidão que encontrara.

O Mundo caiu-lhe a seus pés,
Não podia continuar,
Desfez-se,
Voltou-se a culpar.

Mas no escuro da noite,
Alguém observava,
Aproximaram-se com carinho,
Do canto onde chorava

Onde as lágrimas caíam,
Passos eram ouvidos,
Risos desenhados,
O disfarce retirado

E, tal como fugira do lobo,
Fugia agora da matilha,
Corria, indefesa, em tristeza,
Daquela perversa alegria.

As ruas percorreu de novo,
Por entre o gelo e frio,
Até voltar ao seu lugar,
Quente e macio.

E tudo permanecia igual,
Naquele lar pacato e sólido,
A porta abriu-se,
Voltou para ficar
Pois no fundo sabia
Que nunca mais veria as estrelas
Nem o Luar.


André Branquinho

Já neva!

Muito fininha, só se nota ao olhar lá para fora com atenção. Nossa que frio!

domingo, 15 de janeiro de 2012

Boa semana

As pessoas são como os ovos Kinder

A cobertura de chocolate que nos faz arregalar os olhos não é mais que uma camada superficial pronta a estalar. Pode ser bonito. Pode ser agradável. Mas, depois o encanto passa. O que era deixa de ser. Não foi preciso muito tempo e já é outra a perspectiva. Eis que vem a surpresa. Trazem sempre surpresa. Anima-nos, mas também nos pode desiludir. Faz-nos desistir ou continuar a tentar. No fim, fica um sabor doce ou amargo. É o que escolhermos.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Snow, we're waiting for you

São tudo dias frios em que o Sol se faz rogado. Levanto-me e há uma paisagem esbranquiçada da geada da noite anterior, pouca luz e passeios inseguros. Se temos que suportar todo este frio que seja com pacote completo. Na cidade mais alta espera-se pela neve.
Coming soon. 




terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Music of the day

Pus a tocar um velho velhinho cd do Elton Jonh e, gostei. Adoro encontrar boa música esquecida cá por casa. Nada melhor para aliviar dorzitas de cabeça.


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Boa semana blogosfera

Segunda-feira passada. Só faltam quatro dias de mau acordar, de pequeno-almoço apressado, de corridas para apanhar o autocarro. De assistir a aulas chatas e de espairecer à primeira distração. De estudar. De ideias loucas (sempre no bom sentido). De familia’rizar. De querer cair na cama e só acordar muito depois do tempo de recarregar as baterias. ;)


sábado, 7 de janeiro de 2012

Cada fotografia que tiro é um momento guardado

... um instante impresso, uma segurança à memória. Recordam o passado. Lembram histórias. São a prova de que as pessoas mudam. Ao contemplar as fotografias, encontro os amigos que já não são os mesmos. Os que são como se fossem da família. Os que desistiram. Como um descarrilar de pensamentos, surgem passagens da vida, umas após outras, atropelando emoções. Há ferimentos e confortos. Há risos. Celebram-se ligações que se fortaleceram com o passar do tempo. Evocam-se amizades que não duraram; tesouros que, um dia, achei preciosos. Dou conta das sucessivas mudanças de opinião. Isto significa que antes estava errada?


Yes, weekend!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Nem a estranheza da areia me tiraria deste paraíso


Black Sand Beach, Hawaii. Areia formada por fragmentos de lava. Palmeiras e tartarugas marinhas que aparecem para apanhar sol...

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Ainda a gente a libertar-se daquela réstia de espírito natalício que dura até ao dia de Reis. Ainda o pinheiro enfeitado na sala e as luzes no jardim. E é dar-se de caras com material de Carnaval ao entrar numa loja no terceiro dia do ano.



nota: Carnaval a 21 de fevereiro

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Acabam hoje as férias ...Como é que 2 semanas passaram sem dar conta?

2012!

Se víssemos a vida no sentido da sua própria cronologia, iríamos verificar os altos e baixos, os bons e os maus momentos. Aqueles que tiveram importância, os que a não mereceram. Os que nos marcaram. Os que ficaram mesmo querendo que partissem. E os que partiram mesmo querendo que ficassem. Revirando, agora, os olhos do passado para o futuro, faltaram soar duas badaladas aqui no blog no ano passado. Seriam elas dedicadas à família e aos amigos. De 2011 que fiquem as memórias. Para 2012 a concretização dos sonhos. Espero que a transição tenha sido bem festejada. Desejo-vos um ano em grande!